eu sei que ainda adormeces a pensar em mim e naquilo tudo que te prometi; sei que também sentes a minha falta e hoje ainda me custa dizer-te adeus, tal como me custou da primeira vez. será que ainda te amo, como já te amei? o mundo há minha volta julga que sim.
nunca há uma boa maneira de magoar alguém, por isso não a procures, porque decerto não a irás encontrar. fixa-te apenas em dizeres palavras menos feias, em cometeres erros menos cruéis, em olhares para os meus olhos e eles sorrirem mais que o meu próprio sorriso por afinal valer a pena esperar.
ainda sinto que és o pilar da minha vida, ainda sinto que estás perto mas que te estás a afastar. ainda te sinto aqui, mas não comigo.
nada disto é fantasia, não é uma metáfora, é um minuto no meio de uma realidade cheia de séculos, ou seja, é insignificante, mas é real! hoje perdi tudo e estou a ganhar outra vez, hoje senti-me fraca mas alguém me deu força; ainda estás aqui, não comigo mas para mim.
tenho aprendido muito ao longo destes meses que têm passado. aprendi que é preciso por vezes afastarmo-nos do que gostamos de verdade para darmos o valor necessário; que os olhos conseguem sorrir mais que o coração, mas não falam; que as palavras não são esquecidas, mas os actos podem ser perdoados; que a boca erra mais que o coração.
sei pouco sobre ti, mas o que sei leva-me a descobrir o resto sozinha; para justificar o pouco que sei sobre ti, tenho o nós, sobre esse eu sei tudo, lembro-me de tudo e conto a quem me perguntar o porquê; quando; onde; como.
sei o que significa a palavra amo-te e tenho a minima noção do que se sente ao senti-lo, foste tu que me a deste, aos poucos, sem reparares.
as palavras estúpidas e inúteis no nosso caso valiam mais que os sorrisos de nervosismo.
amei-te; ainda te amo; e vou amar-te até deixar de acreditar em nós, porque no sempre eu não acredito.
Sem comentários:
Enviar um comentário