domingo, 29 de maio de 2011

(o amor depende da vida...)

pode o vento ser o mais forte e mandar-me contra tudo, o mar ser o mais rápido e apagar tudo o que já escrevi na areia, pode a natureza fechar o caminho por onde passo todos os dias, o mundo revoltar-se contra tudo o que é gente, vai haver sempre amor.
é o mais injusto, o mais inesperado, o mais sentido, o mais revolucionário, mas toda a gente o sente, ninguém o desperdiça, ninguém lhe consegue dizer que não. a vida é uma sorte, aproveita-a.
quando vi que estava a sentir o que se chama "amor" informei-me, perguntei a quem sabia e percebia e praticamente todas as respostas foram dar ao mesmo (...) "magou-a, deixa-te mal, sofres para tentares ficar feliz, faz-te perder as forças.".. mas mesmo assim, houve uma pessoa que me disse (...) "tens de acreditar em ti, se acreditares, vais arranjar força onde pensas que ela não existe e no fim vais ser feliz".
com muitas dúvidas agarrei-me a isso, deixei-me levar, fui pela força dos olhares e pelo sentimento de cada palavra e pela importância de cada momento.. deixei de ouvir o mundo e as pessoas á minha volta, deixei de dar importância a quem merecia e precisava, deixei as coisas que mais gostava para poder dar importância a esse tal rapaz, o "amor", deixei de acreditar no ontem, fui pelo hoje e segui o amanhã, deixei de prometer o que não podia dar, deixar de mentir, mas também ivitei de dizer a verdade, deixei de chorar, percebi que o mundo precisava de sorrisos, mas também não sorri por tudo, jamais.
esforçei-me, dei luta, mostrei ser forte, meti a parte fraca no resto do mundo, esse não interessava.. ou talvez não seja assim.
no fim, pensei que ia ficar feliz, pensei que o que me tinham dito era verdade e que devia acreditar em mim, fiz isso, acreditei em mim, acreditei com toda a convicção, mostrei ser a pessoa com mais capacidade perante as pessoas fracas do mundo, dei valor ás coisas mais pequenas, ouvi as palavras menos sentidas, e valorizei os momentos mais pequenos.
hoje, olho á minha volta, vejo os outros com a minha força, vejo os outros lutarem por o que eu desisti, vejo os outros acreditarem neles como se fosse tudo muito fácil, e talvez seja mesmo, e eu é que tenha feito com que fosse muito dificil.
agora, percebi que se deve viver um dia de cada vez, que se deve fazer o mais importante hoje porque amanhã já podemos ter ido embora, que não podemos fazer da vida um rascunho porque podemos não ter tempo de passá-lo a limpo (...) mais importante ainda, é que percebi que a vida é um jogo c tempo e a alta pressão e que desistir é batota.. que temos tempo para tudo, tempo para estarmos bem, tempo para estarmos mal, tempo para chorar, e para rir, tempo para lutar e para desistir.. temos tempo para tudo, e o que usamos e deixamos para trás, já não há maneira de o fazer voltar.

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